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A meio caminho do 2º Encontro Mundial Champagnat

Se tivéssemos que definir esses três dias em L’Hermitage em uma palavra, ela seria ILUSÃO. Desde o dia 6 de março, quando os quase 140 participantes começaram a chegar à reunião, os rostos da ilusão em cada canto de nossa querida casa-mãe foram os protagonistas de cada minuto do dia. Não importava se era a primeira ou a quinta vez, como um deles comentou, “vir a L’Hermitage” é sempre um presente. Tanto que houve quem não quisesse dormir e ficasse perambulando pela casa com um mate na mão.

O 2º Encontro Mundial Champagnat teve início com as apresentações de cada um dos participantes por região, alguns dos quais tiveram que subir e descer os corredores do salão por causa de suas características. Também tivemos a oportunidade de ouvir algumas palavras de boas-vindas do Provincial de L’Hermitage, Ir. Gabriel Villa-Real; em seguida, as do Ir. Ben Consigli, Conselheiro geral, que destacou alguns aspectos importantes do Champagnat Global e encerrou com a intervenção do Ir. Ernesto Sanchez, Superior geral, que além de nos convidar a sermos “peregrinos da esperança”, também nos convidou a “olhar para além”, como faria Champagnat.

Além disso, foram apresentadas as redes da missão marista: RIMES, Editorial, Pastoral Juvenil e Solidariedade, que têm representantes na reunião, assim como a FMSI, a Fundação Marista criada pela Administração geral.

Sem esquecer, é claro, nossa querida comunidade de Irmãos que vivem na casa de L’Hermitage, que se apresentaram e nos deram palavras de boas-vindas cheias daquele sentimento de acolhida que lhes é tão característico.

Nesse sentido, tivemos a preciosa oportunidade de conhecer não somente cada parte dessa casa, mas também todos os lugares maristas que estão nas mãos dos irmãos. Pisamos literalmente na origem de nossa querida instituição de Rosey, renovamos nossos votos batismais na mesma pia batismal onde Marcelino foi batizado e tocamos sua estátua de granito em Marlhes para dar-lhe a forma desejada pelo escultor. Sentamos à mesa de La Valla, onde foram tomadas algumas das decisões mais importantes da instituição, e ao redor dela cantamos para a Boa Mãe que veio do México.

A música nos acompanha todos os dias. A prova disso é ver o Ir. Eladio com o violão na mão, assim como o Ir. Miguel, que também coloca o microfone e, naturalmente, acompanhado pelo Ir. Antonio com um pandeiro e o Ir. Rafael com uma espécie de zambomba, cantando algumas canções maristas como “Tú serás hoy Champagnat” ou “Buena Madre”, enquanto todos nós cantamos em coro e alguns dos participantes começam a dançar. Também gostaríamos de destacar a colaboração especial da caixa de música nesse dia.

Dem, que nos levou em um tour por todos os lugares da casa, explicando cada detalhe e nos levando a 200 anos atrás para representar em nossas cabeças tudo o que estava acontecendo lá naquela época. Ouvimos o Gier do quarto de Marcelino, tocamos rock e nos deixamos levar pela melodia do violão dos irmãos.

Terminada nossa experiência nos lugares mais emblemáticos, tivemos a oportunidade de desfrutar de uma palestra proferida pelo Dr. Danilo L. Farnela sobre a Contextualização da obra educativa e o legado de Marcelino Champagnat. Uma conferência cheia de surpresas, tanto que o próprio Champagnat desceu do céu por um breve momento para responder a algumas perguntas e nos dedicar algumas palavras.

Em seguida, foram discutidas as prioridades do documento sobre a Missão Educativa Marista: Nos passos de Marcelino Champagnat, onde algumas questões relacionadas à escola foram discutidas em grupos de trabalho.

Chegamos à metade do encontro com as sessões de Xavier Aragay e Junquera Arnó, presidente e diretor da Reimagine Education, que dedicaram as sessões a aprofundar os desafios da escola de hoje, da escola marista e da figura do diretor no século XXI.

Continuação!

DIA 1: SOMOS REDE

DIA 2: SOMOS MARISTAS

DIA 3: SOMOS ESCOLAS

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